Serão elas CAPAZES de estarem caladas?

Capazes, um grupo de mulheres que se diz feministas, porém, conseguem apenas ser idiotas que escrevem baboseiras de forma desbravada.

Hoje em dia existe uma espécie de bifurcação ideológica para as mulheres da nossa sociedade, onde podem escolher uma de duas roupas para enfrentarem o mundo no seu dia-a-dia: ou se colocam à parte de discussões sexuais e são vistas como mulheres sem carácter e vergadas por uma sociedade machista; ou, vestem o manto de defesa dos direitos das mulheres com tal vontade, que a luta deixa de ser apenas contra a desigualdade entre os sexos, passando a ser uma luta aberta contra as maiorias. Exagerado?

Já lá vamos.

Agora que já mostrei o meu desagrado face àquilo que as Capazes (mais em: https://capazes.pt ), tenho de esclarecer dois pontos:
1 – eu percebo que ainda exista muito machismo vincado na nossa sociedade;
2 – existem algumas coisas boas a vir do site acima indicado.

É necessário dizer isto para que não pareça que sou um machista controlador que não consegue lidar com opiniões femininas (é assim que se faz, miúdas?), mas é hora de confrontarmos essas afirmações com outros pontos de vista. Um exercício que acredito que se apresente como algo inovador e arriscado para vós, mas acreditem, no final vão sentir-se melhores pessoas.

1 – MACHISMO E HOMENS IGUAIS!

Claro que existem homens maus. Homens que não respeitam e que não merecem sequer a liberdade que têm! Não podemos é esquecer que nem todos os homens são iguais. Algo que as capazes tendem a esquecer facilmente. Numa das suas mais recentes crónicas, assinada por Suellen Menezes, onde esta senhora de boa índole quer privar os homens de votar, porque nada grita tão alto igualdade como ‘está calado, nós é que sabemos’. Parece pouco credível o que estou a afirmar? Bom, deixo aqui parte do texto em causa:

‘ (…)  Agora, chega. Esse é o momento de ser consequente. E de exigir o equilíbrio imediato da balança dos poderes. Agora, e não dentro de 170 anos. É tempo de retirar aos opressores o poder de oprimir. E, na democracia, o poder se exerce pelo voto. A suspensão temporária do poder do voto dos homens brancos é a única chance de produzir uma real alteração no mundo no espaço de apenas uma geração. Todos os dados demonstram que apenas 20 anos seria o suficiente, e os benefícios seriam universais, e não apenas para mulheres. (…) ‘

In: https://capazes.pt/cronicas/feminismo-e-outra-palavra-para-justica/view-all/

Claro Suellen, isto sim é uma óptima forma de pensar! Mas não a julguem, Suellen justifica esta sua crença com exemplos bem reais:

‘ (…) Todos os estudos sociodemográficos demonstram que, sem o voto dos homens brancos, a eleição do machista xenófobo Trump não teria acontecido. (…)’

Então, assim sendo, podemos tirar o direito ao voto a pessoas porque percebemos que isso é o melhor, não baseando no grau de instrução, no conhecimento de causa, no interesse da nação, mas sim, se eles têm um pénis caucasiano ou não, é isso?

Pois… está bem.

2 – NEM TODAS SÃO COMO A SUELLEN!

E pegando no mote dado no ponto anterior, aplico o meu raciocínio ao atual. Nem todas as crónicas querem colocar em causa os direitos do homem, algumas são explicativas, interessantes e divertidas, mas, lamentavelmente, acabam afundadas no lodo que algumas delas querem que recaia sobre a imagem do colectivo.

Para terminar, deixo o link para uma entrevista de uma das principais vozes do site, para quem quiser ficar a conhecer um pouco mais desta vertente de pensamento.

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