A vontade de conseguir ter mais do que aquilo que temos deve ser uma constante da nossa busca profissional e pessoal. Deve motivar-nos a ambicionar mais e a fazer com que a inércia social circundante não enferruje o nosso ritmo de produção, abrandando-o, e tornando cada vez mais difícil voltar ao progresso necessário para a realização do objetivo final.
Porém, mesmo tendo total noção do que fazemos, porque fazemos e quando devemos fazer, deve fazer igualmente parte do nosso processo abrandar e pensar se realmente temos o que é necessário para chegarmos ao final do caminho que escolhemos com o sucesso que esperamos. Muitas vezes, podemos vir a perceber que não temos as capacidades afiadas o suficiente para rasgar o trilho para o sucesso. Essa constatação pode ser frustrante e abaladora, afinal de contas, não é simpático sermos confrontados com algo que não dominamos.
E atenção, nunca diria para desistirmos de nada! Diria sim, para reagrupar-mos com todas as nossas vontades e ambições e para as focalizar naquilo que, graças à falada abrandagem, percebemos que vamos ter de resolver asap.
Ter noção que por vezes temos de abrandar pode ajudar-nos a perceber se estamos a investir o que devemos no que devemos, mas acima de tudo, ajuda a ter uma melhor noção de quando é altura de fazer uma caminhada para o nosso objetivo, correr uma maratona ou darmos tudo num sprint.
#RubenBranco123 